sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


      Vimos que os carboidratos estão presentes em inúmeros alimentos que consumimos diariamente em nossas dietas. Mas algumas formas que o ingerimos e determinados momentos em que isso é feito, podem trazer consequências positivas para o nosso organismo. Aí vão algumas dicas:
-  Quando for escolher os alimentos, observe o índice glicêmico: a elevação dos níveis de glicose no sangue está relacionada a ingestão de carboidratos, e quanto maior for o índice glicêmico, maior será a liberação de insulina. Porém, estes aumentos na taxa de insulina, não serão favoráveis para quem deseja reduzir o percentual de gordura corporal. Para reduzir tais taxas, ingerir frutas e alimentos ricos em fibras (como cereais e pães integrais), pode contribuir para isso.
- O exercício físico provoca a redução da quantidade de reservas de glicogênio no corpo. O melhor momento para ingerir carboidratos é justamente depois de fazermos essas atividades, pois os músculos se encontram mais receptivos à absorção de glicogênio. Alimentos com carboidratos de alto índice glicêmico, como o pão branco de trigo, abacaxi e melancia, ajudam na recuperação muscular e podem gerar um aumento no armazenamento de glicogênio do corpo (o que contribui para aumentar o desempenho em esportes de resistência).
 - Se o seu objetivo é reduzir o percentual de gordura, recomenda-se estabelecer um intervalo maior que quatro horas entre a última refeição composta de carboidratos e a hora de dormir, já que é durante o sono que o hormônio do crescimento (GH), tem picos significativos.
- Grande parte dos nutrientes e das fibras de várias frutas (como a maçã e a pêra), estão presentes em suas cascas. Se descascadas, retiramos todos esses nutrientes, portanto, deve-se comê-las junto com a casca. Dê preferência para as polpas das frutas, pois é aí que se encontram a maior parte das fibras, e não em seu caldo.
Pessoas que se exercitam regularmente deveriam consumir de 55 a 60% do total de calorias diárias sob forma de carboidratos. (ADA, 2000).

Abaixo, está o link para uma calculadora de carboidratos a partir dos alimentos e da quantidade ingerida desses nas refeições.  É muito prático, confira!  


Lembre-se: O Instituto de Medicina da Academia Nacional de Alimentação e Nutrição dos Estados Unidos recomenda a ingestão diária de, no mínimo, 130 g de carboidratos para adultos e   crianças acima de um ano de idade!
               http://saude.hsw.uol.com.br/

 Por: Larissa Paixão

       Como já dito anteriormente, a dieta low carb consiste na redução do carboidrato de nossa alimentação e de um aumento no consumo de proteínas. A regra básica é limitar o consumo de carboidratos. Mas afinal, o que são e qual a função desse nutriente em nosso organismo?
O carboidrato, também conhecido como açúcar, é um dos três macronutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo humano, tendo em vista que ele oferece o suporte energético (calórico) para o desempenho das funções diárias de cada indivíduo. Estruturalmente, são compostos por moléculas de carbono, hidrogênio e oxigênio, daí seu nome: carbo (carbono) e hidrato (água). Alguns carboidratos podem possuir outros tipos de átomos em suas moléculas, como é o caso da quitina, que possui átomos de nitrogênio em sua fórmula. Podem também estar ligados covalentemente a proteínas e lipídeos, sendo denominados assim de glicoconjugados.
Alimentos hipercalóricos como pães, arroz, massas em geral e os tubérculos (batata, beterraba), são alguns exemplos de fontes desse macronutriente. No reino vegetal, os carboidratos atuam como a maior reserva energética existente, sendo o produto do processo fotossintético. Nos animais, são encontrados pequenas quantidades de carboidrato no sangue (glicose), no fígado e músculos (glicogênio). De acordo com a quantidade de átomos de carbono em suas moléculas, os carboidratos podem ser divididos em:
  •     Monossacarídeos: são os carboidratos mais simples e constituem as moléculas relativamente pequenas desse nutriente, são solúveis em água e não são hidrolisáveis. Apresentam de 3 a 8 carbonos em sua estrutura,  sendo os mais importantes as pentoses (ribose e desoxirribose, que  entram na composição química dos ácidos nucléicos) e  as hexoses (glicose, frutose e galactose, cuja principal função é a de reserva energética).
  •      Dissacarídeos: resultado da ligação entre dois monossacarídeos. Na reação de formação de um dissacarídeo há a liberação de uma molécula de água (desidratação) para cada ligação glicosídica formada. São solúveis em água, mas necessitam ser quebrados na digestão para que sejam aproveitados pelo organismo como fonte de energia. Os principais dissacarídeos são: a sacarose (encontrada na cana-de-açúcar), a lactose (encontrada no leite e derivados) e a maltose (encontrada nos vegetais).
  •      Polissacarídeos: São os carboidratos complexos, polímeros constituídos por milhares de unidades monossacarídicas ligadas entre si por ligações glicosídicas e unidas em longas cadeias. Os principais polissacarídeos são: a celulose e a quitina (que participam da composição da parede celular dos vegetais), e o amido e glicogênio (que possuem função energética vegetal e animal, respectivamente).

              
Por: Larissa Paixão